20 de novembro de 2007

Feriado morno II...


Droga, cadê o sol? O céu escureceu de nuvens negras, deve cair um pé d'água logo, logo.

Minha vizinha, uma senhora idosa que parece com a bruxa da Branca de Neve, espirra tão alto, mas tão alto, que eu escuto aqui da sala onde fica o meu notebook. Ou seja, pelo menos uma meia dúzia de paredes e eu escuto a velha espirrar. Também escuto quando ela abre a janela, de manhã cedinho, bem nos dias que eu não estou trabalhando, e grita bom dia para o porteiro lá loooooooonge.


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Estou me sentindo tão fútil hoje. Não fiz nada de interessante, além de comprar um pen drive bonitinho, do tipo objeto do desejo. Do meu, é claro. Daí tirei todas as aulas em power point que eu tinha armazenada aqui e passei tudo para lá.


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Queria estar fazendo nada em Paris. Acompanhada, de preferência, porque Paris sozinha é muito, mas muito triste. Porque dá uma baita vontade de namorar. Se estiver sozinha e achar um francês bonito...bom, daí tudo fica maravinlhoso.


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Hoje, finalmente, consegui olhar as minhas cicatrizes da laparoscopia. Estão horríveis, fiquei chateada, porque eu sempre cicatrizei legal. Sempre oriento meus pacientes a usarem creme + massagem. Não fiz nada disso. Acho que foi o fio que meu médico usou, fio absorvível. A porcaria ainda está sendo absorvida. Sem contar que eu arranquei a sutura de uma das feridas. Definitivamente eu não cuido da minha saúde.

(foto: Steve Raymer)

2 comentários:

Unknown disse...

Amiga,

Fazer nada em Paris é realmente ótimo! Acho que nem precisaria de namorado. Aqui, na dureza dessa vida, é que fica pesado não ter alguém para trocar.Enfim...

Se servir de consolo, as minhas cicatrizes da laparascopia também não ficaram legal. Só a do umbigo é que ficou disfarçada. O resto, parecem insetos com patinhas.

Obrigada pela visita.
Beijo grande,

Liv Araújo disse...

Acho que só nos meus anos em que morei em república (quem diria, rs) é que tive vizinhanças tranqüilas. Vai ver os vizinhos é que não nos suportavam. Agora, ouço diariamente os filhos insolentes da vizinha, dirigindo impropérios uns aos outros. E fecho a janela e vou ouvir meu jazzinho...

Já passeei por Paris, feliz e sozinha, mas namorar, nunca. Será que é bom? hehe.