27 de maio de 2007

les invasions barbares...


depois de um ano e meio fazendo cuidados paliativos, mudei de idéia em relação à morte do rémy, no filme as invasões bárbaras. pensando bem, o denis arcand poderia ter explorado o conceito de cuidados paliativos, visto que no canadá já existe a especialidade medicina paliativa. e não o fez. preferiu fazer aquela cena de suicídio assistido.
rémy tinha dor, mas era controlada. e tinha uma boa qualidade de vida. porém, um ponto forte no filme, na minha opinião, foi o resgate entre mãe e filha , diane e nathalie, que acontece e pouca gente citou. a moça, viciada em heroína se reconcilia com a mãe e entra num programa para abandonar o vício. lembram-se que ela entra numa espécie de farmácia e o cara faz com que ela tome um frasco de metadona na frente dele? aquilo sim, foi bárbaro!
apesar das minhas mudanças, ainda acho que é um filme bonito sobre a amizade, bien sûr...
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( imagens: a primeira foto temos nathalie usando heroína com rémy; na segunda, despedida de sébastien e rémy - filho e pai )
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veja o trailer aqui.

3 comentários:

Unknown disse...

Não vi o filme... vou por na minha lista de desejos.

O Rosa Choque já está normal..
Beijins...

Anônimo disse...

Oi, Monica...Eu te falei que quando assisti Invasões Bárbaras, tive um ataque de choro que me impedia de conseguir sair do cinema? Então...quando revi na TV, tive o mesmo ataque. Não vou assistir o trailer com medo de surtar de novo...Na minha opinião, o que tem de mais bonito no filme, é o livre arbítrio. O amor da família e dos amigos permitiu que ele decidisse. Enfim, é uma longa discussão. Qualquer dia a gente debate no MSN, rs. Beijo!

João disse...

Para mim, o interessante foi assistir ao filme após tantos anos depois de ter visto ao Declínio do Império Americano.
Me evitou fazer comparações e a memória foi reativada pelos próprios flashbacks dentro do filme.
Não tenho uma opinião formada a respeito da abordagem do diretor para a morte do Rémy, entretanto, em termos de reconciliação, achei a do filho dele muito emocionante. Foi o que mais me tocou no filme.

Beijo