
(imagem: uol)
e ponto final.
dane-se o freud! não fico procurando explicações, mas é óbvio que estou sentindo medo.
queria meus amigos do meu lado. é isso.
nem sempre é possível. fazer o quê?
a vida segue...
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daí eu recebo aquela paciente com poucos anos de vida além dos meus, um abdome enorme, por causa de uma carcinomatose por um câncer de útero e me sinto culpada de ter estes sentimentos de medo. porque tudo o que eu sinto se torna tão menor perto do estado dela, da dor dela, que me dá vergonha.
3 comentários:
Branco também está bonito !!!
Queridona, mesmo que o "nosso " problema seja "menor" que o de outra pessoa, só nós sentimos a nossa dor, o nosso medo. Se lidar com a dor do outro te ajudar a sofrer menos, bem... mas sentir vergonha, não precisa, tá ?
Eu queria mesmo poder estar aí e ir contigo como falei... Não vai ser possível mas, pode ter certeza que você vai sentir a energia boa que vou lhe mandar.
Coloquei post novo e vc vai entender...
Um super abraço de ninar...
Eu me sinto assim, quando encontro o filho de uma conhecida, tão novinho e lutando contra leucemia.
Adorei seu blog com tantas confissões de uma profissional responsável...
Exercer medicina conscientemente deve ser foda!
Mas se você está nela é porque, certamente, foi talhada para ela.
Amei os poemas, as fotos!
Um abraço
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